A astrologia tem origem em antigas civilizações que procuravam compreender os movimentos do céu e a sua relação simbólica com o tempo. Na Mesopotâmia e no Egito, as primeiras observações astronómicas foram registadas como parte da organização social e religiosa. Os mapas estelares serviam como instrumentos de orientação e de medição das estações, refletindo a curiosidade humana diante do universo. Com o passar dos séculos, o estudo das estrelas tornou-se também uma linguagem cultural que unia ciência, arte e reflexão simbólica.
Na Idade Média, a astrologia foi preservada em textos e universidades, coexistindo com o estudo da astronomia. No Renascimento, as representações celestes inspiraram artistas e estudiosos a explorar a ligação entre o cosmos e a experiência humana. Com o avanço da ciência moderna, a astrologia assumiu uma dimensão mais simbólica e cultural, concentrando-se na interpretação dos ciclos e dos arquétipos universais. Hoje, é vista sobretudo como uma linguagem histórica e estética, sem pretensões de previsão ou de resultado.
Atualmente, a astrologia é entendida como um elemento do património cultural da humanidade. Continua a despertar interesse pela sua ligação entre arte, tempo e imaginação. O Véu Cósmico apresenta esse tema de forma informativa, respeitando as suas raízes históricas e o seu valor simbólico. A observação dos signos e dos planetas é aqui tratada como uma expressão da curiosidade humana e da busca por significado dentro do tempo e do espaço.
A astrologia moderna, quando abordada de forma educativa, contribui para o diálogo entre ciência, história e filosofia. Os símbolos e constelações mantêm o seu lugar na arte, na literatura e na compreensão simbólica do tempo. O estudo dos astros é uma forma de preservar a memória coletiva das civilizações que olharam o céu com admiração e respeito. Assim, o Véu Cósmico reconhece a astrologia como um espelho cultural do pensamento humano, uma ponte entre o passado e a contemplação do futuro.
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